quinta-feira, 11 de setembro de 2008

eu, ali no cantiho, quando só tirava 10



Mais uma vez eu fiz uma daquelas escolhas que mudará a vida da minha família a longo prazo. É o seguinte...

Hoje estava eu na minha fase isaura, arrumando o quarto dos meus irmãos, quando dei de cara com uma antiga realidade minha presente na vida do meu irmão mais novo, júnior: uma pasta cheia de provas com notas que variam de 1 a 3. Levei um susto. Não sei porquê, afinal essa era as minhas notas favoritas desde a sétima série até o meu último vestibular, mas mesmo assim não me conformei.

Então, pensei em guardá-las e fazer uma ou duas chantagens ou deixar pra lá, afinal não é da minha conta. Daí pensei, pensei e resolvi: mostrei todas as provas para mainha. E nós duas rimos e nos irritamos ao mesmo tempo da quantidade de cromossos que tinha escrito na prova de biologia e a de português, feita de caneta vermelha. Depois de tudo, minha mãe me perguntou: "Alene, por que mostrou?" e eu, juro, na maior sinceridade do mundo respondi: "Eu queria que alguém tivesse feito isso comigo quando eu era 1° ano".

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Como eu costumo dizer, Faculdade é um universo paralelo. Para mim, quando estava na escola, pensava que não andaria mais de havaiana, estudaria na federal e que não existiria brigas de grupinhos; tudo mero engano, até porque nenhuma coisa bate com a outra. Passei por uma hoje e evolui uns 10 anos, mesmo com as mesmas sandálias japonesas, como diz minha mãe, e chegando às 10 horas só pra pegar a chamada: vou participar da cotinha para a festa da menina mais queijuda que eu já vi na vida.
Pois é, gente. No começo até ri, disse que ela tava precisando era de uma chuleta, um canavial dessas coisas que a gente ver na internet, enfim... mas fui convencida pela menina da capinha da régua T rosa (pra quem já a viu na nassau), que eu deveria dar uma chance para a barraqueira contibuindo com apenas r$ 2. "Meu Deus, o que tá acontecendo comigo? to jogando minha dignidade no lixo?" Mas como diz Edbram: "Não vamos nos rebaixar!". E é isso mesmo, não me nivelarei. E estarei lá, linda como sempre, comendo o bolo que eu paguei.

terça-feira, 2 de setembro de 2008


Eu sou doente. Pela primeira vez eu admito isso. Foi difícil no primeiro dia, até que piorou quando eu tentei arrumar o caso; chegando tarde e saindo cedo da faculdade pra ninguém ver, sentando no fundão para as modelos da sala não perceber... mas aí já deu. Meu cabelo está laranja. E tá altamente do rock doido! Tentei me valorizar, meus caros leitores, e até meu namorado disse um singelo eca, só para me deixar mais animada ainda. Consertarei em breve e não terei mais cara de revoltada, tenho dito.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008


Eu gostaria de falar das minhas férias em Paris. Ah, foi um inverno incrível, tudo estava iluminado, com muito luxo, muito vinho das melhores safras e o caviar nem se fala. Tudo ocorreu as mil maravilhas, estávamos hospedados num dos melhores hotéis da cidade luz; em frente ao famoso bonanza, onde compravámos nosso santo gummy por falta de dinheiro, que era perto do maxilon, da praça e onda faltou água duas vezes. Também sobrevivemos com uma panela suja de sopão por 7 dias e conseguimos nos desprender de bens materiais como geladeira, som, carro, roupa limpa e cerveja por uma boa parte da viagem. Pegamos o velho costume europeu de não tomar banho, mas não largamos o jeitinho brasileiro de assistir as novelas e comer a feijoada na despedida. Morremos de frio sim, com aquela chuvinha fina que acabava com a minha franja e acabou com a minha esperança de ver um show de ney matogrosso. ah, ia esquecendo da salada de atum de joana e das briguinhas com iauca. Então, dobra ali que eu vou correr...